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sexta-feira, 25 de maio de 2012

MEC anuncia mudanças na correção da redação do Enem

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira (24) como será o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Uma das novidades é a mudança nos critérios de correção da redação, item da prova que causou polêmica no ano passado e motivou vários candidatos a entrar na Justiça para pedir revisão da nota.
A redação do Enem vale 1.000 pontos e cada texto é lido por dois corretores, que atribuem a nota de acordo com a avaliação de cinco competências, como o domínio da norma culta, a capacidade de argumentação e a compreensão da proposta da redação (tema). Cada item vale 200 pontos. Até o ano passado, se as notas dos avaliadores tivessem entre elas uma diferença superior a 300 pontos, uma terceira pessoa era chamada para fazer uma nova correção. Para este ano, a margem de discrepância caiu para 200 pontos. A terceira correção também será aplicada se houver diferença superior a 80 pontos em pelo menos uma das cinco competências.
Se a discrepância nas notas permanecer mesmo após a terceira avaliação, será convocada uma banca, formada por três professores, que fará a correção presencial. O manual do aluno do Enem deste ano trará exemplos de redações consideradas de excelência e o detalhamento da metodologia de correção e do que os avaliadores esperam que o estudante desenvolva em cada competência. Esse material estará disponível a partir de julho.
Assim como nos anos anteriores, o edital do Enem não permitirá que os alunos recorram da nota obtida. Por isso é utilizada a metodologia do terceiro corretor em caso de discrepância. No ano passado, vários alunos entraram na Justiça pedindo revisão da correção e alguns conseguiram mudar a nota. A Justiça chegou a determinar que todos os estudantes tivessem acesso à cópia da redação e que pudessem ter direito ao recurso, mas a liminar foi posteriormente cassada. Da Agência Brasil
Fonte: Elba Galindo 
Foto: Internet

Bodocó realiza seminário para construção do Plano Municipal pela Primeira Infância

                      
O município de Bodocó realiza nesta sexta-feira (25) seminário para construção do Plano Municipal pela Primeira Infância em parceria com o Programa Criança com Todos os Seus Direitos e Save the Children e com apoio da Fundação ABRINQ.
O encontro acontece das 8h às 17h, no Centro de Convivência de Idosos e tem como objetivo principal garantir políticas públicas voltadas para atender crianças de 0 a 6 anos de idade.
Participam do seminário: representantes de secretarias municipais, Ministério Público, Conselho Tutelar, COMDCA, Câmara de Vereadores, GT Mirim do Selo UNICEF, ProJovem, Programa Mãe Coruja, creches municipais, escolas e da sociedade civil.
Fonte: Blog Elba Galindo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Prejuízo com a seca na agricultura ultrapassa os R$ 400 milhões em PE

                
Foi decretado estado de emergência em 99 municípios pernambucanos em função da seca que atinge o estado. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Ranilson Ramos, o número engloba todos os 56 municípios do sertão de Pernambuco e 43, das 66 cidades no Agreste, como informa a Agência Brasil.
Os agricultores, que respondem por cerca de 6% do Produto Interno Bruto de Pernambuco, já contabilizam prejuízos provocados pela seca na ordem de R$ 411 milhões, como perdas de 370 mil toneladas de grãos. “Esta é a maior seca dos últimos 50 anos. Tivemos 25% de precipitação de chuvas nos últimos seis meses”, afirmou o secretário.
Pelas contas do governo, nos quatro primeiros meses deste ano, o setor pecuário registrou 120% mais saídas de animais do estado (bovino, caprino e ovino) do que no mesmo período do ano passado. “Isso significa que estamos perdendo rapidamente nosso rebanho, que chega a 6 milhões de animais. Se o rebanho ficar aqui, morre porque não tem água ou pasto”, explicou Ramos.
Para Marcelo Cauás Asfora, presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima de Pernambuco (Apac), não é possível estimar com precisão os prejuízos. Segundo ele, os impactos na agricultura vão afetar outros setores que dependem dos produtos.
Os governos federal e estadual disponibilizaram recursos para construção de cisternas que vão acumular águas das próximas chuvas e armazenar a água que está sendo levada por 800 carros-pipas . A Secretaria de Agricultura de Pernambuco também informou que autorizou a distribuição de sementes de milho para plantio e ração, mas ainda não existem medidas estruturais para enfrentar o problema da seca no estado.
“Existe um conjunto de ações para reduzir as perdas mas tem que pensar em ações de médio e longo prazo, como dotar de infraestrutura a região. Embora não tenha como prever como será a seca deste ano, quem nasce no sertão sabe que vai enfrentar o problema”, disse Asfora.
Segundo o presidente da Apac, hoje existem duas obras em andamento que, se estivessem prontas, poderiam resolver o problema de abastecimento de 80 municípios que estão em emergência. “A Adutora do Pageú, que captaria água do Rio São Francisco, e Adutora do Agreste, que vai atender a 60 municípios do Agreste e outras 70 localidades. Ao longo dos anos se criou um passivo muito grande de investimento nessas áreas. E, agora, a eliminação do racionamento começou a ser vista como prioridade”, disse.
Outra iniciativa que pode produzir frutos já nesta estiagem é a ampliação do projeto de áreas de cultivo irrigado no estado. A tecnologia já está presente em mais da metade do município de Petrolândia, onde agricultores familiares, como José Maurício, que planta feijão, milho, mandioca e melancia no município, conseguiram garantir a produção.
“No meu caso a produção é pequena, produzo mais para o consumo da família. Mas acabo vendendo alguma coisa para comprar o que não produzo e já vendo mais caro. Outros agricultores maiores estão vendendo o saco de feijão a R$ 400. Em agosto, era R$ 100”, disse.
Se de um lado, José Maurício comemora, por outro, lamenta a situação de quem não está produzindo e precisa dos produtos para se alimentar e manter os animais. Na própria cidade de Petrolândia, o cultivo irrigado é uma realidade de pouco mais de 60% do município. “Ainda tem muita gente que trabalha na área seca e enfrenta problemas com alimentação de animais e água potável e tem que buscar [água] distante de onde mora. Em vários assentamentos, esse ano, era para ter plantado em maio e tem oito meses que não chove e, aí, não tem como plantar”, disse o agricultor.
Fonte: Blog Elba Galindo

Caravana percorre interior de PE para combater trabalho infantil; Salgueiro no roteiro

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Pernambuco, das 835.520 crianças, 56.878 estão em situação considerada vulnerável, ou seja, nas ruas e trabalhando, como informa o G1. Para tentar acabar com esse problema, o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil lança nesta quinta-feira (24) a “Caravana Nordeste Contra o Trabalho Infantil”.
A caravana é formada por entidades públicas e privadas. A primeira ação do projeto será uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife, nesta quinta. Na segunda-feira (28), a campanha chega a Salgueiro, no Sertão do estado; na terça (29), a Garanhuns, no Agreste; e na quarta (30), a Goiana, na Zona da Mata. A caravana em Pernambuco será finalizada com uma audiência junto ao governo do estado na próxima quinta (31), onde serão apresentados os resultados colhidos durante a semana.
“O objetivo é conscientizar, tanto a sociedade como o poder público, e mobilizar em prol do enfrentamento e erradicação do trabalho infantil. No interior, teremos seminários e, paralelamente, atividades com as crianças e adolescentes”, falou Paula Neves, auditora fiscal do trabalho e participante do fórum estadual. As palestras contarão com participação dos gestores de vários municípios e de representantes de órgãos como os conselhos tutelares das cidades.
A auditora contou ainda que o alto número de trabalhadores infantis se deve muito à falta de conhecimento sobre esse problema. “De uma forma ou de outra, [as pessoas] acabam consentindo. E também pela falta de políticas públicas em prol de crianças e adolescentes. Paula Neves informou que, entre os 14 e 16 anos, as crianças só podem trabalhar como aprendizes; a partir dos 16 anos, podem trabalhar, desde que a atividade não seja noturna ou perigosa.
A caravana visa cobrar o cumprimento das metas estabelecidas pelo Plano para Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente Trabalhador de Pernambuco, aprovado no ano passado, pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PE). A ação está acontecendo em toda a região Nordeste, sendo uma iniciativa do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI).
Fonte: Blog Elba Galindo